Conheça os principais erros ao contratar um consórcio imobiliário
A maioria dos brasileiros compartilham o mesmo sonho quando falamos de imóvel: adquirir o seu próprio. Porém, comprar um imóvel requer um investimento consideravelmente maior da sua renda, podendo levar até mesmo as economias realizadas durante praticamente a vida toda. A contratação de um consórcio ou financiamento são boas alternativas para quem planeja comprar bens e serviços de forma econômica e planejada.
Contudo, apesar de serem considerados processos relativamente simples, é imprescindível tomar alguns cuidados na hora de escolher seu investimento. O consórcio ainda é a opção menos procurada pelas pessoas que planejam comprar um imóvel, mas é uma das melhores opções, principalmente para quem não tem pressa de se mudar para o novo imóvel. Pela falta de conhecimento, muitos erros acabam sendo cometidos na hora de escolher o consórcio que contratarão.
Além disso, mesmo sendo uma alternativa bem acessível, o cotista pode acabar se complicando no caso de alguns cuidados não serem tomados tanto antes quanto durante a contratação. Para te ajudar com todas as dúvidas sobre o assunto, a Nova Época Imóveis elaborou esse post enumerando os principais erros que podem acontecer na hora da contratação de um consórcio, para que você possa ficar atento e evitar dores de cabeça. Em caso de dúvidas ou para mais informações, entre em contato com um dos nossos corretores!
Por que o consórcio imobiliário é uma boa opção?
O consórcio imobiliário é uma ótima opção para quem quer comprar um imóvel próprio, principalmente no caso do primeiro, por não possuir juros altos como os que são cobrados pelos financiamentos. Com isso, comprar ou reformar um imóvel acaba se tornando mais em conta. Outra vantagem que coloca o consórcio na frente dos financiamentos é que ele é menos burocrático.
Além disso, a carta de crédito que o contemplado recebe é flexível, por tanto, você pode não só adquirir um imóvel, mas também pode usar o consórcio para construção ou para reforma. Existe também a possibilidade de usar o FGTS para quitar o valor da carta de crédito, encerrando sua dívida com a instituição financeira.
Como funciona o consórcio imobiliário?
A Nova Época Imóveis já falou desse assunto aqui outras vezes, mas para relembrar, o consórcio imobiliário trabalha através de cotas emitidas que são adquiridas por pessoas que estão, de fato, interessadas na compra, construção ou reforma de um imóvel. Com isso, podemos dizer que o consórcio é formado pelo grupo de pessoas que adquirem essas cotas. Os integrantes desse grupo realizam pagamentos mensais sem juros e de acordo com o valor da carta de crédito negociada.
Além disso, é contemplada nessa mensalidade a taxa de administração e o fundo de reserva. Os integrantes ainda podem participar de um sorteio mensal, podendo ser contemplados com a carta de crédito e podendo dar lances com seu próprio dinheiro com o intuito de facilitar a obtenção de carta de crédito ou antecipar sua contemplação usando 25% dos recursos que estão em crédito.
Quais os erros mais comuns no momento da contratação de um consórcio?
1. Não pesquisar sobre a administradora do consórcio
A maioria das pessoas são atraídas por propostas fáceis e até contratam um consórcio imobiliário sem fazer uma prévia pesquisa sobre o histórico da empresa. Porém, antes de realizar qualquer investimento, é essencial que você verifique se a administradora do consórcio tem autorização para operar no mercado. Esse pode parecer um erro de iniciante, mas muitos ainda o cometem, por isso a importância de apontar.
Uma boa dica é fazer uma pequena e detalhada investigação, além de procurar conversar com pessoas mais experientes no assunto. Uma prática importante para evitar erros ao contratar um consórcio é acessar o ranking de reclamações de todas as administradoras, que pode ser encontrado no site do Banco Central, instituição que regula o sistema de consórcio.
2. Não levar em consideração os reajustes
Uma das principais vantagens do consórcio é a inexistência das altas taxas de juros que sempre estão presentes nos financiamentos ou empréstimos imobiliários cedidos por instituições financeiras. Porém, é fundamental ter muita atenção, pois não significa que o valor mensal pago pela pessoa não sofrerá nenhum reajuste. Os reajustes existem justamente para que a carta de crédito não perca o poder de compra no momento que você usá-la e são realizados de acordo com o índice Nacional de Custo de Construção.
Com isso, o valor das parcelas mensais também sofre alterações de acordo com esse índice. Ainda é possível que as taxas administrativas sofram ajustes por conta de alguns fatores, para repor o fundo de reserva. Mas fique atento, é importante lembrar que o peso desses ajustes ainda é menor do que as taxas de juros cobradas por instituições financeiras.
3. Contratar um consórcio sem planejamento
Uma prática importante para garantir uma negociação mais segura é fazer um planejamento financeiro antes de entrar no grupo, levando em consideração quais vão ser os seus futuros gastos com o prazo do consórcio. Essa prática é importante para evitar que você acabe surpreendido com despesas extras e não tenha uma reserva financeira para ajudar a pagá-las.
Nesse cenário, o mais aconselhável aqui é escolher o crédito e as parcelas de acordo com a sua renda. Com um planejamento financeiro adequado ao seu orçamento, as chances de conquistar o sonho da casa própria e chegar ao final do prazo do consórcio sem contratempos e dores de cabeça são maiores.
4. Atraso no pagamento das parcelas
Quando as parcelas de algum consórcio ficam atrasadas, a administradora pode recorrer a ações previstas em contrato para conservar o poder de compra do grupo. O consorciado não contemplado com parcelas atrasadas não concorrerá na assembleia, além de ainda estar sujeito ao pagamento de multas e juros. A inadimplência, em certos casos, também pode levar ao cancelamento da cota.
Ao cancelar a cota, o consorciado deverá aguardar a contemplação para receber o dinheiro investido de volta. Ainda é importante frisar que uma multa é cobrada pelo cancelamento e que costuma girar em torno de 10% do fundo comum pago. No caso do consorciado contemplado ainda não ter adquirido o bem, a inadimplência poderá causar o cancelamento da contemplação e até da cota, além de impedir a liberação do crédito para a compra do bem.
5. Não escolher a carta de crédito certa
Tanto ao final do consórcio quanto no caso dele ser contemplado em sorteio, o cotista recebe sua carta de crédito de acordo com o valor estipulado e com os pagamentos mensais já realizados. É por meio da carta de crédito que ele comprará, construirá ou reformará seu imóvel.
Aqui ainda existe um problema comum entre grande parte dos consorciados que, às vezes, acabam optando por cartas de crédito que não irão suprir suas necessidades. Por isso, é sempre bom e importante analisar da forma mais precisa e detalhada possível o valor que realmente precisa quando for retirar sua carta de crédito.
Agora que você já conhece os principais erros que podem acontecer ao contratar um consórcio imobiliário, a Nova Época Imóveis espera tornar mais tranquilo o seu processo de contratação de um. Lembre-se, para mais informações ou no caso de dúvidas entre em contato com um dos nossos profissionais! E não deixe de conferir os outros conteúdos que temos aqui no blog.
Escrito por Mariana Carvalho