Entenda como calcular as parcelas do consórcio

03/03/2022min de leitura

O financiamento em grupo é a melhor forma de planejar e adquirir um bem ou serviço hoje em dia. Isso porque sem juros e sem entrada você pode conquistar, sem burocracia, uma casa nova, um carro ou um serviço. Porém, para usar dessa modalidade é essencial que você saiba como calcular as parcelas do consórcio. Sem essa informação ficará muito difícil de se planejar financeiramente para arcar com os custos. 


Essa forma de investimento tem ajudado milhares de brasileiros nos últimos anos, o que significa que muitos brasileiros já perceberam a vantagem dessa modalidade de investimento para conquistar seus bens. Porém, quando o assunto são as parcelas de consórcio, muitas pessoas ainda têm algumas dúvidas de como o cálculo é realizado. 


É normal que pessoas que nunca fizeram esse investimento tenham algumas dúvidas, como se ele vale a pena, como funciona o reajuste e, principalmente, como são calculadas as parcelas de pagamento. Para te ajudar a entender tudo o que você precisa sobre o assunto, incluindo como calcular essas parcelas, a Nova Época Imóveis trouxe esse post com algumas informações e formas simples e práticas para fazer esse cálculo. Caso, ao final desse post, você ainda tenha dúvidas, não deixe de entrar em contato com um dos nossos associados!


O que é um consórcio?


Antes de ir direto ao ponto, é importante entendermos como de fato funciona um consórcio. O consórcio foi criado no Brasil na década de 1960 e se tornou um tipo de investimento muito popular nos dias atuais. Ele nada mais é do que uma modalidade de investimento colaborativo, onde pessoas com o mesmo interesse se reúnem para adquirir um bem. Esse bem pode fazer parte de inúmeras categorias, como dissemos acima, pode ser uma casa, um apartamento, um carro, uma moto, caminhões, terrenos, reformas, entre outros. 


Essa modalidade de acesso ao mercado de consumo viabilizada por grupos de pessoas físicas ou jurídicas ajuda pessoas que não têm condições financeiras de arcar com a compra de um bem à vista e com os juros de outras modalidades de compra parcelada. Nesse caso, a pessoa irá procurar uma administradora de consórcios, empresa responsável por organizar todo o processo, e se informar sobre as cartas de crédito disponíveis e as condições de participação. 


Ao adotar essa modalidade, você passa a pagar parcelas mensais do consórcio, com o objetivo de formar um fundo comum, que irá possibilitar a aquisição do bem a todos os participantes do grupo. As parcelas são estabelecidas com base no valor da carta de crédito definida, taxas e do prazo de pagamento do plano.  


Para ter acesso à carta de crédito, você precisa ser contemplado. Essa contemplação pode ocorrer por meio de sorteio ou de lance em assembleias realizadas periodicamente pelo grupo de consorciados. No sorteio, o participante depende da sorte, ou seja, todos que concorrem estão em iguais condições. Já o lance é a oferta de um valor que corresponde à antecipação de parcelas do consórcio, o que aumenta as chances de contemplação do participante. 


Ao ser contemplado, o consorciado pode adquirir o seu bem, porém, não é nesse momento que o processo do consórcio termina. Mesmo com seu objetivo atingido, todas as parcelas do valor integral devem ser pagas para que cada um dos membros do grupo consiga realizar sua aquisição. Com todas as parcelas quitadas é que se encerra o plano. 


O que é a cota de um consórcio?


A cota de um consórcio é sua identificação dentro do grupo que você aderiu. Com isso, se no seu grupo tem 200 pessoas juntando dinheiro coletivamente para um futuro comum, com o objetivo de adquirir bens ou serviços semelhantes, a sua cota irá corresponder ao número de identificação individual, que te representa em meio aos outros envolvidos no processo. 


O histórico dos seus pagamentos, o plano escolhido por você junto à administradora e a participação ficam vinculados a essa numeração. Além disso, também é o número da cota que vai para os sorteios e identifica quem foi contemplado e terá acesso à carta de crédito. 


Quais as principais taxas de um consórcio?


Para entender como as parcelas do consórcio são calculadas, outro ponto que devemos conhecer são as principais taxas aplicadas nessa modalidade de investimento. Elas costumam se dividir em tipos que procuram dar um suporte completo ao consorciado e garantir que ele tenha o que busca ao término do contrato:

 

  • Fundo comum – esse é o valor que todo consorciado deve parar para formar um caixa destinado à aquisição do bem, que servirá para compor o saldo para as contemplações mensais. A definição do valor de contribuição mensal do fundo é obtida por meio de um percentual sobre o valor do crédito contratado, considerando que, até o final do prazo contratado, o cliente deve quitar 100% do fundo comum;
  • Taxa de administração – valor cobrado pela administradora para gerir os grupos de consórcio. É importante destacar que a empresa é livre para fixar o percentual que será cobrado dos consorciados e deve ser autorizada e credenciada pelo Banco Central do Brasil;
  • Fundo de reserva – é destinado à proteção do funcionamento do grupo, cobrindo eventuais inadimplências e outras despesas relacionadas aos consorciados/grupo, como os custos de cobrança de atrasos;
  • Seguro – benefício para consorciados ou herdeiros, no caso de algum sinistro.


Como cada taxa do consórcio é calculada?


O fundo comum se baseia no valor total da carta de crédito adquirida. Logo, para calcular essa taxa você deverá basear seu cálculo em 100% do valor do crédito, dividido pelo número de meses de duração do plano de consórcio. No caso de um consórcio de 50 meses, por exemplo, terá o valor total de 100 + 500, que seria 2%do valor total ao mês. Ou seja, se o prazo do grupo é de 50 meses com crédito de R$30 mil, com o percentual comum do grupo de 2% ao mês, a parcela do fundo comum será de R$600,00.


A taxa de administração tem um valor mais baixo que o fundo comum, já que se ela equivaler a 10% do valor total da carta de crédito adquirida, por exemplo, será diluída nos meses de duração do consórcio. Ou seja, isso significa que você terá que pagar 10% dividido por 60 meses, o que daria 0,1667% mensais até completar 60 parcelas e atingir os 10% do total. Podemos dizer que é um valor bem acessível para uma aquisição de longo prazo.


O fundo de reserva vai seguir a mesma forma de cobrança da taxa de administração. Por exemplo, se ela equivaler a 2% do valor da carta de crédito adquirida, nesse caso você poderá pagar 2% dividido por 60 meses, o que irá equivaler a 0,0333% em cada parcela. 
Já o seguro vai depender de cada contrato e de como a cobrança é estipulada. Geralmente, é calculado sobre o valor do devedor. Nesse caso, o mais importante é ficar atento aos acordos dispostos no contrato antes de assinar e se tornar um consorciado. É essencial que você fique atento às especificidades do seu consórcio no momento de aderir a um plano. 


De modo geral, o consórcio é uma forma inteligente de se organizar financeiramente para adquirir determinado bem ou serviço sem precisar se submeter aos altos juros cobrados em outras modalidades de pagamento. 


Gostou do nosso post? Ele te ajudou a entender tudo o que você precisa sobre um consórcio? Caso tenha sobrado dúvidas, não hesite em consultar um dos associados da Nova Época, e para mais informações sobre consórcio e outros aspectos do mercado imobiliário e do processo de compra e venda de um imóvel não deixe de conferir nosso blog! 
 

 

 

Escrito por Mariana Carvalho

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