Conheça os diferentes tipos de financiamento imobiliário

Sabemos que a compra da casa própria é o sonho da maioria dos brasileiros, afinal, quem não quer conquistar seu próprio espaço e privacidade? No entanto, a compra do primeiro imóvel próprio também é sinônimo de muito esforço e economia. Todavia, em um cenário tão incerto como o atual, são poucas as pessoas que possuem o investimento necessário para realizar esse sonho pagando à vista. Isso não significa que é preciso adiá-lo. 


Para te dar um empurrãozinho e ajudar a tornar a realização desse sonho um pouco mais viável, existem diferentes opções de financiamento imobiliário. Porém, antes da compra da casa ou apartamento, é importante que você entenda como cada tipo de financiamento imobiliário funciona, o que vai te ajudar a classificar o que está mais de acordo com seu orçamento e suas preferências. 


Antes de tomar qualquer decisão, é essencial que você estude com atenção as condições de financiamento, os juros e o prazo de pagamento. Para te ajudar a entender todos os tipos de financiamento imobiliário que existem no mercado, a Nova Época Imóveis trouxe todas as informações necessárias para realizar um negócio assertivo. Em caso de dúvidas, ao final desse texto, não deixe de falar com um dos nossos corretores!


O que é um financiamento imobiliário?


Antes de listar os diferentes tipos de financiamento que existem, primeiro vamos falar um pouco sobre o que é essa modalidade de pagamento. É comum que, para adquirir um imóvel próprio, algumas pessoas que não possuem todo o valor que ele custa realizem um financiamento imobiliário. 


Muitos se confundem e acreditam que um financiamento é a mesma coisa que um empréstimo, porém, essa é uma conclusão precipitada. Isso porque, enquanto no empréstimo pessoal você não precisa informar ao banco o destino daquele dinheiro, no financiamento é justamente esse o foco. É por conta disso que existem financiamentos específicos para imóveis e automóveis, por exemplo.


Dessa forma, no financiamento imobiliário, você só fica responsável por pagar um valor de entrada, solicita a uma instituição financeira o restante emprestado e paga para ela, de forma parcelada com juros, taxas e correção monetária.


Tipos de financiamento imobiliário


1. Sistema Financeiro de Habitação (SFH)


Na modalidade de financiamento imobiliário oferecida pelo Sistema Financeiro de Habitação, o interessado em comprar um imóvel pode usar seus recursos do FGTS e de contas poupança para a liberação do crédito. Com esse tipo de financiamento, é possível financiar não só a compra de um imóvel, como também sua reforma ou construção.


Por meio do SFH, ficou mais fácil obter a aprovação do financiamento até mesmo para famílias que antes não conseguiam financiar a própria casa. Isso acontece graças às características desse financiamento, que pode financiar até 80% do valor do imóvel, desde que não seja superior a R$ 1,5 milhão, incluindo despesas acessórias. 


Por regra, o valor mensal das parcelas em um contrato regido pelo SFH não pode comprometer mais do que 30% da renda bruta do contratante e este deve ser exclusivamente uma pessoa física. Além disso, mesmo administrado pelo governo, o Sistema Financeiro de Habitação permite que a negociação seja feita de maneira direta entre você e a instituição financeira de sua escolha. 


Caso você deseje adquirir esse tipo de financiamento, é preciso preencher alguns requisitos:

 

  • Ser brasileiro, naturalizado ou ter visto permanente para estar no país;
  • Ter mais de 18 anos ou ser emancipado após os 16;
  • Ter renda suficiente para pagar a prestação mensal;
  • Não ter restrições no Serasa, SPC, BACEN e Receita Federal.

 

2. Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)


O SFI é outra modalidade de financiamento criada pelo Governo Federal, porém, diferente do SFH, o Sistema de Financiamento Imobiliário permite uma negociação mais flexível entre cliente e banco. Nesta modalidade, não é exigido um valor máximo de avaliação do imóvel, nem um limite de renda comprometida, o que pode fazer com que os juros sejam maiores e mais voláteis, variando entre 12% e 16% ao ano. 


O valor concedido por esse financiamento pode chegar até 90% do valor total do imóvel, com prazo de quitação máximo de 35 anos. Ademais, tanto pessoas físicas como jurídicas podem utilizar o SFI. Essa modalidade de financiamento também permite o uso do saldo do FGTS para a quitação de prestações da casa própria.


Para desfrutar desse benefício, você deve cumprir alguns requisitos:

 

  • Sua conta do FGTS deve ter mais de 3 anos;
  • O valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 1,5 milhão;
  • Usar o saldo do FGTS apenas para amortizar as parcelas do primeiro imóvel;
  • Abater até 80% das prestações em 12 meses, prorrogáveis ao final de cada período, ou optar pela redução do saldo devedor.

 

3. Sistema de Amortização Constante (SAC)


Já no Sistema de Amortização Constante, existe uma variação de juros. Logo, o valor das parcelas diminui ao longo do financiamento, pois os juros são calculados sobre o valor devedor. Dessa forma, a amortização é fixa, ou seja, seu valor se mantém o mesmo ao longo do contrato, alterando apenas o valor mensal dos juros, que sofre uma redução de valor até o fim da dívida.
Resumindo, as prestações dessa modalidade de financiamento costumam ser maiores no início, para que possam ir diminuindo ao longo do tempo, até o final do contrato, e o comprador pague um total de juros menor.


4. Sistema Price


O Sistema Price é uma modalidade de financiamento em que as prestações são fixas, os juros decrescentes e as amortizações crescentes. Porém, no Brasil, por exemplo, por conta das altas taxas de inflação, esse sistema utiliza a Taxa Referencial para reajustar as prestações e o saldo devedor. Dessa forma, as prestações podem variar de acordo com a inflação do país.


5. Sistema de Amortização Crescente (Sacre)


Pode-se dizer que o Sacre é uma fusão entre os sistemas Price e SAC, em que as prestações aumentam durante um determinado espaço de tempo e, passado ele, começa a diminuir. O Sistema de Amortização Crescente é ideal para quem deseja ter parcelas de financiamento mais estáveis e pagar menos juros. Apesar deste sistema apresentar valores mais altos nas primeiras prestações, ele proporciona uma economia quando avaliado a longo prazo. Essa é uma das modalidades de financiamento mais vantajosas, no entanto, é usada somente pela Caixa Econômica.


6. Financiamento direto com a construtora


Por último, mas não menos importante, você sabia que é possível realizar um financiamento diretamente com as construtoras? Nesta modalidade, o cliente paga direto para a incorporadora, sem precisar contratar um banco. Além da correção monetária, também são cobrados juros pelo financiamento direto, com um percentual médio de 12% ao ano, calculado pelo Sistema Price de Amortização.


Agora que você já conhece os diferentes tipos de financiamento que existem, a Nova Época espera que seja mais fácil para você escolher o que se encaixa melhor no seu orçamento. Em caso de dúvidas, não deixe de entrar em contato com um dos nossos corretores!
 

 

 

Escrito por Mariana Carvalho

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