Envidraçamento da varanda: o que é importante saber antes de fazer isso na sua casa

02/06/2022min de leitura

A varanda tem ganhado cada vez mais destaque e protagonismo não só nas plantas dos apartamentos, por conta das metragens cada vez maiores e da versatilidade do seu uso, mas também nas necessidades do consumidor atual, que preza por um espaço onde seja possível aproveitar um pouco o espaço externo sem precisar sair de casa. 


O uso do espaço da varanda vai depender de cada um, tem pessoas que integram esse espaço com a sala de estar, ampliando a área social, tem outras que preferem instalar uma churrasqueira e fazer uma pequena área gourmet, que é o mais comum, mas também tem que prefira instalar nesse espaço o home office, podendo ter o privilégio de trabalhar com uma vista externa diferenciada, o que torna o horário de trabalho até mais agradável. 


Para aproveitar um pouco melhor o espaço da varanda, o fechamento dessa área com vidro é uma prática muito comum e recorrente, pois além de ajudar a valorizar a vista, também aumenta o valor do imóvel, evita o acúmulo de poeira e ajuda a isolar o ambiente dos barulhos da rua e vice-versa, sendo uma boa opção tanto para quem tem vizinhos barulhentos quanto para quem é o próprio. É recomendado, ainda, para famílias com crianças ou animais, pois ajuda na segurança.


No entanto, se você está pensando em envidraçar sua varanda, é fundamental saber que o fechamento precisa atender a uma série de normas do condomínio, dos fabricantes e de uma RRT ou ART, documentos que comprovam que o projeto foi feito por profissionais habilitados. Para te ajudar a entender o que é necessário para realizar esse fechamento, a Nova Época Imóveis preparou um passo a passo e listou algumas informações importantes que vão ajudar muito a tornar o processo mais seguro. E para mais dicas ou informações sobre o mercado imobiliário, não deixe de conferir nosso blog!


O que fazer para envidraçar a varanda do seu apartamento


O primeiro passo aqui é consultar o Regulamento do Condomínio, pois as empresas que fornecem os serviços de envidraçamento seguem um padrão estipulado e aprovado em assembleia. É nela que estarão todas as especificações que o morador precisa seguir, como quantidade de folhas e tipos de vidro, espessura, largura e forma de abertura. 


A aprovação desses itens deve ser feita através de uma assembleia geral específica de condomínio, assim, a fachada do prédio pode ficar praticamente padronizada, sem afetar as características arquitetônicas da edificação. Além disso, itens que podem alterar o exterior precisam ser consultados, como o modelo e o material da cortina e a cor da rede de proteção. Esse cuidado também deve valer para as modificações internas da varanda, que precisam seguir regras mesmo depois de envidraçadas, por isso a cor das paredes, os objetos pendentes, como plantas e rede, e a mudança de piso podem ser vetadas caso as especificações não sejam seguidas. 


Tombar as paredes e integrar a varanda à sala de estar, nivelando o piso, também é uma mudança que precisa ser estudada caso a caso. Isso porque não existe um consenso geral sobre trocar portas e janelas do lugar ou derrubar paredes, isso vai variar de acordo com o prédio. Por isso, antes de mudar qualquer divisória, é fundamental que você consulte as regras do condomínio e verifique a planta estrutural do apartamento para ver onde estão as vigas e colunas.


Outro ponto importante que você deve ficar atento nessa situação é em relação ao ar condicionado, pois, caso o espaço a ser envidraçado for acomodá-lo, é necessário obedecer às recomendações do fabricante, devido à circulação de ar. Além disso, é importante lembrar que não é todo prédio que permite que esse equipamento fique na varanda. Caso o imóvel seja antigo e não possuir o desenho do projeto estrutural atualizado, será necessário contratar um engenheiro para avaliar a construção e emitir um laudo técnico. 


Instalação e modelos de envidraçamento de varandas


Atualmente já existem vários modelos de fechamento de varandas, porém, o mais comum a ser adotado nos prédios é o retrátil, também conhecido como cortinas de vidro ou fechamento europeu. Ele consiste em painéis de vidro alinhados e instalados diretamente em um único trilho. Ao abrir, cada painel gira em ângulo de 90°, todas correm sobre o trilho e podem ser alinhadas na lateral do vão. 


Outra opção que faz muito sucesso é o sistema de envidraçamento de sacadas automatizado, onde os vidros se recolhem automaticamente, acionados por controle remoto, celular, automatização ou comando de voz. Contudo, essa alternativa precisa vir de fábrica, ou seja, não é possível automatizar um sistema já executado. Quando o assunto são valores, vai depender muito da quantidade de vidros automatizada.


Também é muito comum hoje que as varandas possuam um sistema misto, no qual somente um ou dois vãos são automatizados, enquanto o restante continua abrindo automaticamente. Com relação às cortinas, uma opção geralmente oferecida aos moradores é a escolha do percentual de visibilidade, podendo ser 1%, 3% ou 5%. Quanto menor esse percentual, mais fechada é a cortina, impedindo a passagem do calor e da luz e dificultando a visão para fora. 


A escolha do fornecedor fica nas mãos do morador, ele pode contratar o que for da sua preferência, pois o condomínio não pode exigir uma empresa específica para fazer o serviço. No caso de o imóvel trocar de dono, é dever do síndico ou da administradora do condomínio enviar uma minuta da ata, que foi aprovada pelo condomínio, com todas as informações para o novo morador. 


Vedação da varanda


A vedação é importante para evitar que, em dias de chuva, o apartamento encha d’água. Porém, é necessário ter o esclarecimento em mente de que nenhum sistema vai conseguir oferecer 100% de vedação. A flambagem ou curvatura é um fenômeno que acontece porque o vidro é uma peça flexível e esbelta, por isso, quando submetido à pressão do vento durante uma tempestade, por exemplo, tende a flexionar o vidro e pode acabar criando algumas frestas. Dessa forma, podemos perceber que é difícil garantir 100% de estanque. 


Passo a passo para fechar sua varanda com vidro

 

  • Consulte o Regime do Condomínio: é nele que vão estar as especificações de quantidade de folhas e tipos de vidro, largura, espessura, cortinas e forma de abertura que são permitidos;
  • Caso o envidraçamento não conste no Regime: nesse caso, os itens devem ser aprovados em uma assembleia geral específica de condomínio, tendo, o condomínio, que consultar um engenheiro estrutural para definir a melhor forma de fechar a varanda sem danificar a estrutura;
  • Contrate uma empresa especializada: não esqueça que é imprescindível que você contrate uma empresa que siga as especificações determinadas pelo condomínio, podendo ser qualquer uma da preferência do morador;
  • Atenção aos detalhes: qualquer mudança que possa alterar a fachada do prédio deve ser consultada com o condomínio. 


Com essas informações e dicas, a Nova Época espera que você tenha entendido tudo o que precisa saber e entender para envidraçar sua varanda sem se prejudicar nem prejudicar o prédio onde o imóvel se localiza. 
 

 

 

Escrito por Mariana Carvalho

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